Ontem à noite reservei um bom lugar para maltratar este coração.
Sentei-me na segunda fila para assistir de perto a uma doce mas cruel agonia.
Passados dois exactos anos da minha aterragem na terra onde sempre me conheci, dei por mim a festejar o que trouxe do outro lado do oceano.
Fantástica noite!
A saudade não diminuiu, não desapareceu, não se transformou numa lembrança envolta em vapor que turva a memória. A saudade doía mais. Doeu tanto que me fez chorar.
Chorei contente a triste melancolia. Chorei sodade das pessoas, chorei sodade de cheiros, chorei sodade de uma vida diferente.
"Ah sodade sodade sodade."
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