quinta-feira, 15 de abril de 2010

O presépio, ou a história de um menino com imaginação adubada

Antes de contar a pérola da minha cria, peço desculpa: este blog está a tornar-se numa espécie de compilação das gracinhas do pequenito. Mas quem tem a sorte de ter um rapazinho esperto e doce com frases destas tem mesmo que partilhar. Pois então cá vai.

- Mamã, é o presépio.
-Sim. E quem está aí?
- Jesus, Maria, o pai e a vaca.
- E sabes por que comemoramos o Natal?
-São os anos de Jesus.
-E sabes por que se comemoram os anos de Jesus?
-Não.
-Porque ele foi muito importante no tempo dele... (Fui interrompida a meio de uma lição sobre humanismo, fraternidade, solidariedade - até ouço os sininhos e músicas bonitas dentro da minha cabeça)
- Pois é, a Maria quando o tinha na barriga andava muito curiosa para saber se ele ia nascer com 1 ou mais dentes.

Imaginação em constante rebuliço fervilhante do meu pimpolho, acho que isto merece um golinho de água. -Mãe só há uma, e é fresca.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um caderno com sentimentos

-Mamã, encontrei o meu caderno. Vou escrever. Onde está a caneta?
-Na cozinha, na latinha das canetas. Não faças asneiras.
-Não. Vou escrever muito. Pronto, acho que vou escrever o meu nome.
(Breves minutos depois)
-Jó, onde estás?
-A brincar com os Gormiti.
-E onde está a caneta?
-No meu quarto.
-E o que faz a caneta no teu quarto, se o lugar dela é na lata das canetas que está na cozinha?
-Mamã, a caneta faz companhia ao meu caderno que estava sozinho e triste.

Com um menino que tem respostas mais calóricas do que mil bolas de berlim com creme preciso de uma água. - Mãe, só há uma, e tem gás!