segunda-feira, 5 de julho de 2010

Por quem riem meus olhos

(...)Precipitaram-se sorrisos e uma quentura na alma que desconhecia.
Passaram-se dias, semanas e meses. Teve tempo de medrar as esperanças, as dúvidas e a certeza de amar sempre e para sempre. É qualquer coisa que não se explica.
E nasceu. Deu-o ao mundo sem que ele quase lhe rasgasse a carne, viu-o sujo das suas entranhas mas cheirou-o quente de amor.
E nesse dia em que o sentiu nos braços, adormecendo-o do cansaço da luta pelo mundo deu-lhe um nome dos homens, mas acreditou que recebia um presente dos deuses.